Ora bem, estavamos nós em plena hora de almoço com os nossos tabuleirozinhos recheados de pratos (sim porque aqui não há apenas um prato para o almoço e a tigela da sopa, aqui há o prato dos legumes cozidos, o prato da salada crua, o prato do arroz com massa, o prato da carne e a tigela da sopa, tudo em pratinhos de sobremesa, e sou eu obrigada a um exercicio de malabarismo sempre que vou da recolha de comida até á mesa de forma a tentar equilibrar tantos pratinhos!).
Ora bem, olhamos pela janela, e o que vimos nós?
Sim... uma senhora toda vestida de branco com o seu turbante branco a ajudar na árdua tarefa de meter um caixão num carro.
Até aqui estaria tudo bem, se não estivessemos a falar de um caixão com um morto lá dentro e de um carro que era, nada mais nada menos, que um vulgar carro de passageiros com os brancos traseiros rebatidos!
E bem tentavam eles meter lá o caixão, mas aquilo, dada as medidas do carro não era fácil, empurraram daqui, empurraram dali, enviezaram o caixão porque na diagonal cabe mais, chegaram os bancos a frente...
O resultado foi um caixão na diagonal, com a porta traseira do carro meia aberta, segura por uns fios (que na realidade eram ligaduras de hospital) a fazerem umas cruzes para evitar o caixão deslizar numa subida (nós duvidamos que numa subida aquilo fosse mesmo eficaz!), com o condutor e o acompanhante, que por sinal tinha uma barriga bem avantajada, muito chegados ao vidro da frente, porque tinham os seus bancos todos puxados para a frente.
Fotografias?! Infelizmente não há... eu sei que é dificil imaginar a cena... mas estamos na Turquia, onde tudo pode acontecer!
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